24/07/2019 | Por: Vilebaldo Nogueira Rocha | Visitas: 3531
Dentro de mim sou tão triste;
Prisioneiro de mim mesmo.
Passei a vida sentado
Vivendo a esmo.
Só na noite tão deserta
É que consigo falar,
Soltar as correntes de mim
E na poesia me banhar.
Só no dorso da poesia
Consigo me libertar;
Soltar minha voz tão tímida,
Deixar que paire no ar.
Deixar que cruze montanhas,
Que povoe o sertão;
Deixar que cruze fronteiras,
Que eu nunca cruzei não.
Dentro de mim sou tão triste,
Tão cheio de solidão;
Acorrentado por mim mesmo
Me desenhei nesta canção.
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