25/12/2018 | Por: Vilebaldo Nogueira Rocha | Visitas: 2106
Rio Guariba, ô!!
Líquida faca cortando meu torrão natal.
Matou minha sede, levou
Os barcos meus de papel!
Embalou meus sonhos, brincou
Com as estrelas do céu!
Arrastou meus navios pra beira do mar.
Rio Guaribas, ô!!
O progresso é veloz demais.
Deixa manchas sujas sobre o lençol
E ninguém tem tempo pra te proteger.
Tanto sobejo sob a luz do sol!!
O poeta faz um verso inútil.
Cadê braços, pernas e bocas pra te defender??
Rio Guaribas, cadê?!
Cadê braços, pernas e bocas pra te defender??!!
Cadê? Cadê? Cadê?
Cadê braços, pernas e bocas pra te defender??!!
Rio Guaribas, cadê?!
Comentar matéria
Seja o primeiro a comentar esta matéria!
Veja mais poesias:
Uma ponte
Sobre um rio
Imita um arco-íris
Uma chuva
No meio da tarde
Alimenta...
Chove
quotidianamente nos meus olhos
a infinita melodia do passado.
A ausência...
Meu verso é lento e tardio
Às vezes demora chegar,
Mas no escuro do estio
Quatro paredes sólidas
Homem ...
Esparramada sobre ruas e praças
E avenidas: um enorme tapete...
Meus filhos,
Em meu nome vocês edificaram capelas,
Construíram igrejas em planos,...