26/03/2019 | Por: Vilebaldo Nogueira Rocha | Visitas: 1484
Verdes meses...
A gravidez das nuvens
se derrama em luz e som
e lágrimas de alegria.
A bonança cai do céu
em gotas de fertilidade.
A terra sorri.
Alegria na boca escancarada.
O gado pasta sorriso: engorda
e a morte é inevitável.
O prato, o garfo, a faca, o dente:
sedentos trabalham felizes.
A cidade bebe o próprio semear:
O sobejo jogado fora
vem em ondas porta adentro.
Como o mar devolvendo os afogados.
Os santos repousam no altar.
Barriga cheia não chora,
não implora,
e pouco agradece o pão comido.
Verdes olhos
corações maduros
mãos em concha
colhem o fruto da labuta.
E a vaca gorda sentada à mesa.
Comentar matéria
Seja o primeiro a comentar esta matéria!
Veja mais poesias:
Uma ponte
Sobre um rio
Imita um arco-íris
Uma chuva
No meio da tarde
Alimenta...
Chove
quotidianamente nos meus olhos
a infinita melodia do passado.
A ausência...
Meu verso é lento e tardio
Às vezes demora chegar,
Mas no escuro do estio
Quatro paredes sólidas
Homem ...
Esparramada sobre ruas e praças
E avenidas: um enorme tapete...
Meus filhos,
Em meu nome vocês edificaram capelas,
Construíram igrejas em planos,...