07/03/2019 | Por: Vilebaldo Nogueira Rocha | Visitas: 521
Ainda posso ver o menino
tentando, em vão, fugir de um labirinto
de vilões, Minotauro e outros monstros
que, às vezes, carregavam o menino nos ombros
até sair do mundo perdido para um novo canto,
onde encontrava um poeta.
Em sua caneta inspiração;
na cama, a tranquilidade e o violão
que dedilhava um canto
deste que nunca sai de moda
porque o mundo roda, roda,
mas o amor nunca sai de moda.
Cantava para suas namoradas,
fazendo, ou não, de seu coração, morada
de cacos de vidro.
Falava para os amigos
dos momentos vividos,
caçando passarinhos à beira do rio
e no alto do morro.
Passou a chamar o menino de Zorro
e o ensinou que nunca descesse do cavalo Imaginação
porque este o levaria aonde quisesse.
O menino galopeou tanto com Imaginação
por mundos literários complexos,
por Vilas, enchendo baldes com emoções, conhecendo Josés,
que caiu no consultório médico,
caminhando com seus próprios pés,
sem nunca pensar em desistir de tentar seguir
os passos de seu guia, mago, poeta.
Picos, 16 de agosto de 2013.
Dr. Gutenberg de Moura Rocha
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