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Vilebaldo Rocha | Olá, seja bem vindo

  • VAI VILA VELAR OS NOSSOS SONHOS!

    data da publicação 05/01/2021 | Por: Vilebaldo Nogueira Rocha | Visitas: 374

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    Foto:

    té as pedras se encontram nos Picos em meio aos morros, parabólicas e celulares. Posso dizer que reencontrei o Vilebaldo em meio a uma reunião do antigo Grupo Oásis no ano de 1994, depois de muito tempo sem vê-lo.

     

    Conheci o poeta há mais de dez anos na sorveteria Charles Chaplin, Rua São José, onde a meninada gostava de se reunir para contar as piadas e saborear os deliciosos picolés. Vilebaldo já era rapaz e seu ritmo de diversão era outro, mas sempre com aquele ar esquisito, observador e com o sorriso cheio de metáforas. Sempre o vi como um bom leitor e que curtia música popular brasileira, ou seja, intelectual.

     

    O tempo em que esteve fora do seu torrão natal foi muito proveitoso, e isso está refletido na maturidade de suas poesias. Por onde andou sempre fez uma poesia, misturando a saudade com a realidade, a "coisa" concreta que via nas cidades por onde andou.

     

    Sua poesia está repleta de metáforas: "Bar da Metáfora"; "Homens Nus" e "Poesia de Neon", princípio fundamental para uma boa poesia, refletindo um tom existencialista e concreto em "Homens de Cimento e Cal"; o amor, a antítese em "Abismo"; a realidade nas "Acácias", "Senhor Urubu", "Rio Guaribas", "Rio Guaribas II"; a saudade em "Voz Flash-Back"; os cacos em "Cacos de Vidro", "Rebuliços de Cinzas" e a canção em "Canto de Arribação".

     

    As experiências do grupo em que participamos foram proveitosas e nos levaram até o Oásis da Leitura, permanecendo até hoje com quatro componentes, realizando batalhas contra a depreciação da cultura existente em nossa região, lançando o jornal Culturartes de cunho cultural.

     

    O livro "Cacos de Vidro" esboça um amálgama de desejos contidos no inconsciente do autor, totalmente disposto a romper com as tradições na busca de um estilo de vida melhor.

     

    Colaborar com o seu livro é um prazer enorme para minha pessoa, pois também sinto conhecedor e responsável pela edição desta obra de arte, através da digitação e análise das poesias.

     

    O sabor poético e as delícias das ilustrações da Mundica Fontes proporcionam aos leitores momentos agradáveis de descontração para os dias tão atribulados de nosso final de século XX.

     

     

    Marx Rodrigues de moura

     

    Picos(PI), 02 de junho de 1996.

     

     

     



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